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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Quando perdemos pra proteger alguém


Perder é tão inevitável como morrer; se bem a entendermos, esta verdade é uma consolação para nós. Perde, pois, imperturbavelmente: tudo um dia morrerá. Que socorro podemos conseguir contra todas as nossas perdas? Apenas isto: guardemos na memória as coisas que perdemos sem deixar que o proveito que delas tiramos desapareça também com elas. Podemos ser privados de as possuir, nunca de as ter possuído. O acaso privou-nos do objecto, mas deixou em nós o uso e proveito que dele tiramos, e que nós deixamos esquecer pelo perverso desejo de continuar a possuí-lo! 

Séneca, in 'Cartas a Lucílio'

domingo, 14 de julho de 2013

Estou mudando

Está tudo muito diferente.
Estou me sentindo estranho.
Acho que estava mudando aos pouco e repentinamente.
Mas, não percebia a mudança ocorrendo em mim.

Agora temo a pessoa que está se formando em mim.
Ela pode me matar, ela pode me reconstruir... 
Mas, é pouco provável que ela dê espaço para eu ser eu.

domingo, 7 de julho de 2013

Uma saudade guardada pra um domingo

Sempre bate aquela saudade, aquela saudade que faz parar, suspirar e relembrar momentos inesquecíveis, aventuras que jamais se repetirão com quem quer se seja... Dá aquela vontade de ligar, mandar uma mensagem ou até mesmo falar pelas redes sociais.

Então, aquela triste realidade vem sorrateiramente e te arrebata consumindo todo a virilidade te lembrando daquelas palavras duras, das atitudes de afastamento e das escolhas alheias.

Então, o que resta é escolher uma música, abrir um vinho e lembrar do tempo que éramos felizes e jurávamos que tudo seria pra sempre!