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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente

"O Desafio de Aristóteles:Qualquer um pode zangar-se isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa não é fácil. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco". 

Assim se inicia o livro Inteligência Emocional de Daniel Goleman. Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.


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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Capítulo 4 - Baum à Saint-Exupéry

Sou um homem simples de hábitos simples e repleto de defeitos. Jamais fiz algo de notório e logo meu nome será esquecido... Porém, em um de tantos aspectos possíveis da minha vida, posso me considerar um vencedor. Consegui sentir amor verdadeiro no coração e este amor me fez mudar e lutar até onde me foi possível pra conseguir reconquistar o amor da mulher da minha vida...
Quem sou eu? E como acabará esta história?
O Sol já está se levantando, mas a lua ainda está no céu que agora já não mais está tão escuro quando no momento em que iniciei esta escrita, agora está acinzentado. Estou no meu quarto, em minha cama fria e vazia que um dia já esteve quente por conta dos nossos corpos se amando. Vez por outra levanto-me e observo minha imagem no espelho. Não estou uma figura digna de ser vista, esta madrugada: olhos fundos e marejados, um pouco mais magro e pálido e um rosto abatido.

Trinta e poucos anos, penso às vezes, e apesar da minha própria aceitação desta minha idade, ainda me surpreende que sinta ao corpo estas sensações ao lembrar-me de quem amo. E pergunto-me se será assim com toda a gente da minha idade, ou sou um caso único.
A minha vida? Não é fácil de explicar. Não tem sido o percurso naturalmente ou um percurso esplêndido ou até mesmo um caminho dos derrotados. Sou de descendência afro indígena, com um sinal do lado esquerdo do rosto que a vida me deixou, magro, 1,83 cm de altura. Calculo que não seja dos homens mais vistosos, fortes ou cultos que uma mulher possa se sentir esplendidamente apaixonada à primeira vista.
Uma carreira acadêmica regular, uma iniciação profissional regular, um pouquinho de reconhecimento pelo meu trabalho... E aprendi que nem toda a gente pode dizer o mesmo da sua vida e que eu mesmo não posso reclamar dos rumos que a minha tomou.
 Mas não se iludam. Não sou nada de especial e disto estou certo. Sou um homem vulgar, com pensamentos vulgares, e vivi uma vida vulgar. Depois de algumas perdas - quase insuperáveis -  e ganhos de aprendizagem aprendi a repensar minha vida e mudar meu proceder.
Os românticos chamariam este relato de história de amor, os cínicos certamente a classificariam como uma tragédia, ao passo que para a moçada lá do botequim é careta se alguém fala de amor. 
Para mim tem um pouco de ambas as partes, e qualquer que seja o modo como se escolha olhá-la, não se altera o fato de que se trata de uma parte muito importante e inesquecível da minha vida e do caminho que por opção pessoal escolhi percorrer, mas que me levou a fins não desejados.
Não tenho queixas a fazer quanto ao meu percurso, nem quanto aos lugares aonde me levou, nem da mulher que amei e que me trouxe até este momento. Talvez que sobre outras coisas pudessem ser rearranjadas de outra maneira.
O tempo, infelizmente, não torna fácil o manter do curso, não me proporciona esperar muito, minha saúde frágil não suporta tanto tempo além de uma ansiedade crônica que me mancha, me marca o rosto e vez por outra me causa taquicardia. 
O caminho continua como sempre, juncado com as pedras e o cascalho que se vão acumulando ao longo de minha vida, o que muda é que por hora sigo a sós comigo mesmo a estrada de tijolos amarelos.
Até bem pouco tempo atrás, questão de um mês, teria sido fácil de ignorar todas estas adversidades, mas agora é impossível. Uma doença misteriosa rola através do meu corpo, minha mãe diz ser psicológico, produto da tristeza. Mas, o fato é que já não sou forte nem saudável como antes. Não sou tão galanteador quanto nos tempos áureos, nem tenho o coração insemeável quanto antes. Os meus dias vão-se gastando como um velho balão de festa: inerte, esponjoso, e a tornar-se cada vez mais mole e ao mesmo tempo indiferente com o tempo. Uma febre me visita algumas noites, meu pulmão reclama e minha cabeça acusa todos os dias que não está ignorando os fatos.
Tenho consciência de que as probabilidades estão contra mim. Mesmo que eu tenha ou esteja indo em direção contrária ao sentido do amor. Mas o amor nunca tem uma resposta definitiva. Nós é que escolhemos dar ou não essa resposta. Isto eu sei, aprendi-o durante a minha vida. E tal entendimento deixa-me com a crença de que o amor, por mais inexplicável ou explicável, em mim foi real e pode ocorrer sem que eu possa estar atropelando a ordem natural das coisas.
 Assim, uma vez mais, tal como agora o faço, começo a escrever este relato, na esperança de registrar o amor que veio a dominar a minha vida, já na fase tardia, possa prevalecer em um canto especial do meu coração como crença para os momentos de minha vida que se seguirão. 
E por hipótese, só por hipótese, e talvez aconteça, terei renascido e não terei voltado ao estado psicológico de onde um dia adoeci...
Assim começa o capítulo que relata minha vida amorosa...

Teoria da sensibilidade

Incrível como, diante do tempestuoso mundo de objetos de valores, nos afastamos de nossa essência, sem perceber o menor desequilíbrio, construindo uma linha muito tênue. Analisando friamente os fatos, percebo que, aos poucos, perdemos os toques pertinentes ao processo de sensibilização. Perdemos a sensibilidade e incorporamos um coração que nos impede de ver, raciocinar e tomar decisões coerentes.

Pelo simples fato de pertencer a espécie homo sapiens, do latim homem sábio, somos dotados de um cérebro com tecidos neurais com pequenas fibras que se ligam unas as outras, podendo ser de forma constante ou inconstante, causando emoções, sensações e o poder de conectar espaços do cérebro.

Ora, sobre isso, para a não demonstração ou uso destas habilidades, penso agora em duas teorias:

1 - No desenvolvimento psicossocial, não evoluímos essas potencialidades. Pode ser pela super proteção dos pais, pelo contexto social no qual o sujeito está inserido, entenda-se como familia, igreja, leis sociais implícitas no cotidiano, ou simplesmente uma adaptação do sujeito ao ambiente.

2 - Ou perdemos esta habilidade ao longo de nossa história política no meio social. Nos moldes atuais da sociedade, somos atacados e perseguidos por todos os lados por medos emblemáticos e que muitas vezes não nos chegam. Mas, convém a nós mesmos nos armarmos contra as investidas dos perigos. Nos municiamos tão bem, que acabamo por perder este conjunto de sensibilidades.

Pela falta de habilidade em tatear e identificar adversidades ou oportunidades usando este sistema, nos perdemos nos nossos sentimentos e evidenciamos isso nas nossas escolhas. Escolhas objetivas, subjetivas, diretas, indiretas, compulsivas, emotivas, racionais, programadas, não programadas. Enfim, aquilo que, por hora, aparenta o menor risco. Mas, como identificar o o grau de risco da situação se, nos cerceamos do processo de sensibilização?

Consigo muito bem identificar este processo, inclusive apontar falhas ou virtudes nele, desde que eu não esteja envolvido afetivamente. Esta afetividade, decerto, me tira o senso.





O canto

Canta, canta e canta
Um pequeno canto ao cair da montanha
Canta seu canto, livre de dor e de engano

Seu canto doura o jardim de cor
Nutre o capim de amor
E o girassol de orvalho
Na languidão da dia

Canta a poesia
Canta no meu quarto a noite
Canta que teu canto, no silêncio
Espanta minha solidão
Espanta meus espantos




Dos sonhos quando nasci
Descrente me criei
No pálido andar
De caminhos perdidos
Me fiz passar, e passei
Longe de ilusões de lua em lua

Das trevas quando cresci
Mórbido me fiz
Duvidando minhas duvidosas crenças
No amor que encanta o arco Iris.

Vivi na ignorância.
Coveiro de sonhos perdidos
Cultivei um coração insemeável.
Meu seio – duro feito à morte
Feroz como o orgulho ferido

Me fiz na taberna do desamor
Na matéria impura,
Do negro na página escura

Então, na morte adormeci
Na primavera fagueira despertei
Entrementes, murcha flor
Parecia ser...
Minha flor de lis encontrou a mim.

Das trevas mórbidas
Meu seio se afastou
A vida – sim, começou
E desde então
Padeço a sorrir
Como raiz de flor de lis

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Angústia

Quando você está com medo e lidando com seus próprios demônios, eis que ela aparece e, quando você está aprendendo a lidar com medos e temores, ela vai embora. Diante disso, volta o medo e o temor, sombras que pareciam se distanciar com o vento. E, num instante que parece eterno, paro e me pergunto o motivo. Aquele nó na garganta, aquela angústia ao peito, a insônia... Nesse momento dá vontade de sumir e abreviar esses temores, anseios...  Por não saber como lidar com tudo isso!



domingo, 14 de setembro de 2014

Um dia essa dor será útil


Psicoterapia!



Saudade

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
Dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de um filme da infância.
Saudade de um filho que está longe.
Saudade do gosto do sabor da guarina.
Saudade do amigo meu imaginário que nunca existiu.
Saudade da época da faculdade.
Saudade de mim mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.

Você podia ficar no trabalho e ela na faculdade, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir tomar um chope e ela ir para a igreja, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.

Não saber o que fazer com os dias e noites que ficaram mais compridos;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento nela;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer perguntar pelas redes sociais...
É ouvir tocar o celular, mas não ver resquícios dela.
É não querer saber se ela está com aquele vestido, aquele batom, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo,

E o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

Adaptado de M. Falabela

13 de setembro


Febril, gélido corpo desbotava na madrugada de 13 de setembro
Risonho, doses de uma saudade aflorou, 
Ela descia lentamente do céu e sentava ao lado do lastro da minha cama,
Encostava-me a mão ao rosto e, acariciando-o, ressoava: 
- Eu estou aqui!

Repassei a minha vida, desde aquele dia da guarina...
Saudades, voltei e por algum momento, gozo senti,
Mas, o ingênuo, aos tropeços, se foi,
E eu fiquei só, comigo mesmo.
Inevitável voz indolente na centelha febril de consciência
Uma verdade despertou:

-  Febril, tem ninguém ao teu lado!

Sozinho... E agora, José?





segunda-feira, 8 de setembro de 2014

07/09/2014

Ela era a flor do dia, a luz da primavera, o sorriso maroto ao amanhecer
Ela era minha diversão, minha chatice, minha perversão, meu amor
Ela era o que eu precisava, o que não precisava
O que eu esperava, o que eu não estava pronto para esperar
Ela era minha amiga, minha cura no fim do túnel...
Ela era a minha chance de ser feliz

Ainda aguarda uma mensagem, um email..
- Eu blefei!

Engano meu, tudo ocorreu!






domingo, 7 de setembro de 2014

STJ Cidadão #280 - A síndrome da alienação parental

O Eu Que Eu Era

Falar sobre mim não é fácil. Envolve lembranças de curto e longo prazo. Algumas inesquecíveis, outras esquecíveis, construtivas e destrutivas, boas e péssimas. Estas e outras memórias estão contidas na auto biografia "O Eu Que Eu Era". Uma narrativa simples e impessoal da minha vida. Ainda em processo de produção, o livro estará disponível a priori apenas em formato digital e será publicado pela Editora Saraiva.

sábado, 6 de setembro de 2014

Remando Contra a Maré

Cquote1.svgNo Brasil, não basta vencer a eleição, é preciso ganhar a posse!Cquote2.svg
— Getúlio Vargas

Cquote1.svgNa minha situação, não basta ser pai do Artur, é preciso ganhar esse direito!Cquote2.svg
— Rafael Barros

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Código Civil vigente, in verbis:

Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.