Está fazendo um ano que nossas vidas começaram juntas a desandar. Perscruto-me sobre o que de lá pra cá tenho construído dentro do meu ego. Sobre o que mesmo escreverei amanhã lá pelas tantas da madrugada? Talvez meus críticos adorarão quando minha diversão priorizar-se apenas a um quarto escuro numa cansativa espera pela loucura. Talvez até concluam coisas boas a meu respeito. Ou até mesmo, na vicissitude da dopamina, pessoas laicas, aquém da compreensão pós-moderna, concluam que, em algum momento de um poente qualquer, que meu comportamento estivera atrelado ao martirizar d’alma: como se finalmente após a loucura, eu estivesse, enfim alcançado a razão!
domingo, 30 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Madrugada de 27 de junho de 2013: devaneios de um suspeito
Esta noite me questionava sobre o
amor.
Gente, o que é o amor?
Independentemente de sua vertente
(Agape, Philos e Eros) o amor deveria privar pela própria felicidade e pala de
outrem, deveria ser perene, verdadeiro, um sentimento racional, mas que diante
das dificuldades desse combustível para realizar grandes coisas para
preservação do sentimento. Deveria aquele que não exigisse provas, que ele por
si só, no dia a dia, fosse uma prova vívida de como pessoas de diferentes
raças, credo, formação social e econômica, por um milagre chamado amor, que já
fosse a prova mais vívida de amor!
Em algum lugar eu li que a morte do
primeiro amor desfigura a alma e espírito e jamais seremos os mesmos.
Sempre evitei que este dia
chegasse. Sim, o dia em que eu pudesse amar uma mulher. Exatamente por
prevenção ao seu último momento: o dia em que ambos se olham estranhamente e
esquecem o que passou e, pelo menos um dos lados se desconfigura.
É um movimento estranho e
contraditório!
Claro, o amor, aquele primeiro
sentimento despertado por alguém, e único, diga-se de passagem, pois o que vem
depois torna-se paixão, é um sentimento infantil. Por ele você sente
descompassado coração, você visa o interesse alheio antes que o seu e, muitas vezes
abre mão do seu próprio. É aquele sentimento da música de Roberto Carlos,
Rotina. “O dia vai passando, a tarde vem e pela noite eu espero. Vou contando às
horas que me separam de tudo aquilo que mais quero”.
Então, passo a me perguntar: Depois
de tudo isso, onde fica a cumplicidade, amizade, o respeito, o bem querer do
outrem?
Claro, uma coisa é um relacionamento
não dar certo e seguir em frente. Mas, isso quer dizer que os sentimentos de
outrora foram todos apagados? Amor é a penas a vontade de ter a outra pessoa
para si, na cama, na vida pessoal, tê-la na forma Eros?
Incrível que, por mais melindrosa
pareça ser esta pergunta, às vezes é o que nos resta. Desde pequeno vi tantos
quantos casos de amores possíveis e impossíveis acabarem em mágoa, ódio,
desilusão e estranhamento e embotamento afetivo.
É necessário? Isso não provaria o
contrário, que o sentimento anterior era superficial? Antes do amor, não existe
amizade e cumplicidade? Antes do amor Eros, não deveria existir as outras manifestações?
sexta-feira, 7 de junho de 2013
As horas a Noites
Existem noites sem estrela,
Noites sem lua,
Noites sem nuvens escuras ao céu
Noites de silencio em que as horas demoram a passar,
Horas de silencio em que as mesmas horas passam
vorazmente,
Mas a sono se esconde nas sombras do sol
Jaziam tempos em que nas horas da noite
Escondia-se a beleza do pensamento,
Um pensamento perene acerca de um anjo que conheci nos
anos 9
Um anjo que caíra pelas alturas da dança das borboletas
E me prendera com sua dança estonteante
Na verdade, eram tempos em que, ao anoitecer, jazia o
pensamento em acalentos
Mensagens, nada subliminares, que rasgavam o tempo em
segundos até caírem ao leito meu
Mensagens estas que faziam do homem, apenas um garoto
Porém, a noite é para alguns e para outros
Noites perde-se sonhando, dias perdem-se sobrevivendo
O tempo muda, consigo as coisas e nó também
Distraídos pelas expectativas de coisas esperadas, embora
não vistas a frente,
Não identificamos a radicalização das mudanças
Enfim, chega o dia e tudo o que se conseguiu fazer foi
jazigar sonhos perdidos
Lembranças turvas, mas presentes em algum setor neural
noturno
Momentos vividos e palavras ditas, mas descumpridas no
com o passar do tempo
E o tempo apresenta-se apenas como uma frágil testemunha
do tempo mudado
Se o tempo parasse no tempo,
Oh, quão bom seria
Mas, ficaríamos estagnados no tempo
Perdendo no tempo seu futuro
O tempo das mudanças: bom ou ruim?
Do tempo só sabe o tempo
Dos devaneios da solitude só sabe quem ficou até tarde
sem dormir
Sonhos - Pensamentos - Palavras – Projetos – Tentativa - Felicidade
Boa noite, preciso dormir!
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo.
No fim das contas, na pior das das possibilidades, queria apenas ser feliz por fazer alguém feliz!
Assinar:
Postagens (Atom)