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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Brasil, um país de tolos?

Ilha das Flores




O documentário Ilha das Flores , de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma grandeza extraordinário no gênero e mostra a banalidade com o ser humano, esse como animal racional. Mostra uma demonstração da mecânica da sociedade capitalista. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o filme mostra o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem nesse processo. A triste condição de vida dos habitantes da Ilha das Flores deixa as pessoas perplexas. A idéia de o filme mostrar o absurdo desta condição. Seres humanos que são menos valorizados que os porcos. Mulheres e crianças que em cinco minutos tiram seu alimento diário das sobras dos porcos.

sábado, 16 de abril de 2011

Chaplin e o caminho da luz





O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. (O Último discurso, do filme "O Grande Ditador" - Charles Chaplim).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Pequeno Príncipe




"As jibóias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não
podem mover-se e dormem os seis meses da digestão." Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho.
 

O Mundo de Sofia






Será a verdade cômoda? Será a verdade incômoda? Será a verdade filha da necessidade e por isso mãe da realidade? Será o homem uma criação de Deus ou Deus uma criação da humanidade? Criador ou criatura? Tutor ou tutelado? Talvez cego lesado levado a crer no que precisa para aceitar o que não pode ser mudado Criador ou criatura? Inocente ou culpado? Talvez a verdade seja uma questão de ponto de vista e a mentira um ser mutável que igual à larva da borboleta com o tempo torna-se aceitável Ficando a critério de cada um escolher a sua verdade, A mais agradável.

( CRIADOR OU CRIATURA, por Jarbas Leite de Albuquerque - jarbasleite@oi.com.br)

 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ouro de Tolo


Incrível como aquilo que nos foi presenteado, a faculdade de raciocínio, como um meio de nos destinguir dos outros seres da criação, pelo mau uso é o que nos faz parecer mais patético e irracionais que os demais seres. Imagine que você é o primata e a fonte de sua inteligência é o computador: repare o que nós, humanos parecemos fazer com nossa liberdade de intelecto.

"É você olhar no espelho se sentir um grandessíssimo idiota saber que é humano ridículo, limitado que só usa dez por cento de sua cabeça animal... E você ainda acredita que é um doutor qpdre ou policial que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social..." (Ouro de Tolo - Raul Seixas)

Mídia - o que você tem consumido dela?

Meow!




Quando nascemos fomos programados a receber o que vocês nos empurraram com os enlatados dos U.S.A., de nove as seis (Geração Coca Cola – Legião Urbana)

Um gato esfomeado fica sem leite, e é convencido a tomar um certo refrigerante. Será ele mais uma vítima da globalização? Terá ele salvação?  Até que ponto nossa cultura de consumo,  padrão de vida e comportamento são influenciados pelo super poder de consumo criado em nós pelas grandes transnacionais para sustentar falsas necessiaddes?

Ficha Técnica:
Animação: Marcos Magalhães

Prêmios:
Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Cannes 1982
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Brasília 1981
Melhor Roteiro no Festival de Brasília 1981

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Poeta


Nobre cavalheiro
Ardente de seio

O poeta
Ao mundo saiu
Andarilho por andarilho
E o poeta do amor se despiu

O céu amanhece
Fica a neblina
A vida adiante passa
E o poeta à sina continua

Na áspera noite d’outubro
Descalço a passaer em trilhos perdidos
A chuva residia entre os mortais

Na calada noite
A lua era cheia
Ao céu da noite cinzenta

O poeta caiu
Desfaleceu em dor
E na dor
A verdade sem falta lhe veio

“Ainda que falasse
A língua divina,
Que ao sangue pactuasse a morte,
Amor não saberia.”

Na dor miserável
Tuberculoso, embriagado e triste.
A morte buscou
Como busca o amante a prostituta.

Na certeza do descanso eterno
Na febre de um inverno escaldante
Apareceu-lhe um anjo
Não ao certo um anjo,
Uma donzela em figura de anjo.

No delírio da febre
Duvidou usa crenças
E sua própria certeza.
   
- “O demônio a brincar com minha desgraça”.
Pensou.

Os sorrateiros e suaves
Calaram-lhe os desbotados lábios
Em sua face ardente
Ateou-lhe divino beijo.

Morreu o poeta!
Esquecido pelo tempo
No bosque dos homens perdidos
Deixado para trás
Alimentará os corvos.

Num último suspiro
O anjo das ilusões perdidas
Ao poeta trouxe gozo.

Moribundo poeta
Nem um vintém
Ao bolso trazia.

Numa vida boemia
De prazeres inebriantes
E desprezo material
Valeram-lhe os últimos suspiros
Onde, às mãos d’uma
Etérea donzela
Fez valer sua dorida existência.

Se hoje morreu o poeta
Seu verso será dedicado
Ao amor de uma virgem
Que longe do lado de dentro
Sempre esteve nunca estando
Porém, sentiu por ela
A ânsia do amor
De um poeta moribundo.

O estranho.





sexta-feira, 8 de abril de 2011

Há tantos quadros na parede Há tantas formas de se ver o mesmo quadro...

By: Guto Hollanda, Artista Plástico.

Minha Caixa, Minha Vida.

Depois de algumas observações, comentários e insatisfação resolvi criar esta imagem. É uma posição minha aos Programas de Financioamento da Casa Própria do Governo Federal. Altas taxas de juros, exigências além do alcance daqueles que mais precisam, dentre outros. Tirem suas próprias conclusões.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Rais de Flor de Lis

Dos sonhos quando nasci
Descrente me criei
No pálido andar
De caminhos perdidos
Me fiz passar
Longe de ilusões de lua

Das trevas quando cresci
Mórbido me fiz
Duvidando minhas duvidosas crenças
No amor que encanta o arco Iris

Vivo na ignorância.
Coveiro de sonhos perdidos
Cultivei um coração insemeável.
Meu seio – duro feito à morte
Feroz como o orgulho ferido

Me fiz na taberna do desamor
Na matéria impura,
Do negro na página escura

Então, na morte adormeci
Na primavera fagueira despertei
Entrementes, murcha flor
Parecia ser...
Minha flor de lis encontrou a mim.

Das trevas mórbidas
Meu seio se afastou
A vida – sim, começou
E desde então
Padeço a sorrir
Como raiz de flor de lis.