Web Rádio Rei Artur

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

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Universidade Federal de Alagoas
Centro de Educação
Primeiro andar, Sala 208
15 de outubro de 2009
9:24 minutos da manhã
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domingo, 14 de outubro de 2012

Cacos Inconexos de um fantasma

Você Pode Ir Na Janela

Gram

Limites entre a razão e a loucura na (des)construção do sofrimento psíquico


Não sei ao certo sobre os conflitos psíquicos. Existem situações impostas pelas limitações da nossa mente, na qual lutamos para ameniza-las, sabendo que a cura não é algo provável. Noutras situações, lutamos contra uma disposição em nossa mente, imposta por nós mesmos, para nos proteger em determinada situações. Entretanto, em ambas as situações estamos em conflito com nós mesmos: egotrip. acredito que este tipo de conflito seja necessário para cada ser humano. Mas, deveria ser mais fácil por se tratar de nós mesmos. Entretanto, viramos apenas sombras de nós mesmos, cacos inconexos de uma personalidade oculta, onde a linha entre a  loucura e a sanidade é tênue, muito tênue mesmo. Todo dia sonhamos, temos pesadelos e vivemos as duas faces em nossas ironias vidas. Um turbilhão de sensações, de impressões, que nos aliena do óbvio, da razão e da emoção e nos joga para um nirvana psíquico, onde ninguém, nada ou alguém te ouve, te escuta, te compreende, te entende... te dá razão, ouvidos, um minuto de atenção! Vemos soluções simples em poder de alguém tão próximo a nós, mas nossa loucura causa embaraço, miopia e transforma-a em nosso pior pesadelo: o médico e o monstro! Quem pode te dar é o mesmo que pode te tirar... embaraçoso isso. A falta de um espaço para explodir, para evacuar pensamentos, palavras, duvidas, anseios, medos, pesadelos, sonhos e constructos, nos implode por dentro, nos amarra as entranhas dos nossos maiores temores e num instante estamos com a cara embriagada no espelho do banheiro! Ou ao nosso quieto, monótono espaço de singularidades: nosso quarto, a lanterna dos afogados. Dai entendemos que, o estado de loucura momentânea, as vezes, torna-se necessário nessa construção pessoal. De perdas e ganhos é constituída. Ninguém é substituível, sempre fica a falta que alguém deixou... é medida pelos momentos de felicidade, nossa é feita de faltas, algumas delas faltas inesperadas, imensuráveis... Essas faltas deve ser o alimento para buscar na vida horizontal ou vertical, como bem entender, preencher outros espaços, outras vidas, outras emoções. Não é simples fato de zona de conforto, não se trata disso. Trata-se apenas de reconhecer no outro a importância de ser alguém. Apenas, não pode tornar-se o primeiro gole de um processo de vicissitudes! Que nossa busca, nosso desejo, nossos amigos e inimigos, nossas paixões e amores, nossa família, Deus e nossas atitudes nos digam até onde podemos chegar!

Fugindo de Mim


O tempo diminui
A vida passa, o tempo passa
As imagens se confundem
Estou fugindo de mim mesmo
De tristeza, de incerteza
Eu vou voando pela vida sem querer chegar
Vivo, fugindo, sem destino algum
Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum

sábado, 13 de outubro de 2012

Auto Retrato

Ser interessante, esforçado, inteligente, criativo, engraçado e prestativo só não basta...principalmente quando no fim da noite você está triste e sozinho no seu quarto, com um vinho barato, uma cartela de prozac, 1/2 KG de queijo coalho, uma lata de azeitonas assistindo O Retrato de Dorian Gray!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O palco da vida - Caligula de Odisséia


Estava assistindo a uma peça teatral. Mesmo que pela TV fiquei empolgado com tudo ali, sendo protagonizado ao vivo, sendo criada a base dos improvisos nas cenas perdidas. Poxa, que legal. Tão bom é quando na nossa vida, quando não encontramos uma alternativa de solução prevista, improvisamos com soluções criativas e satisfatórias. Mas, percebi que a mídia criticava o fato do surgimento de muitas situações improvisadas. Pessoalmente, achei o maior barato. Mas, os especialistas não. Fiquei pensando comigo, muitas dessas pessoas serão influenciadas por essa visão crítica e logo mudarão seus conceitos sobre a peça. Poxa, que paradoxo com nossas ironias vidas. Sabe por quê? Por que nem sempre conseguimos reconhecer nas pessoas as virtudes que nos fizeram nos aproximar, sermos conquistados e dividir momentos felizes. No ato dos momentos parece tudo perfeito, mas quando a cortina se fecha, a influência falhas coloca à prova todo o brilhantismo improvisado e criativo. Quantas palavras, gestos e doações fazemos diariamente por projetos que acreditamos que serão pra sempre! Mas, às vezes estes tendem a serem descontinuados. Por quaisquer que sejam os motivos, acredito piamente que, não foi à toa que alimentamos um projeto durante o tempo em que nele estivemos inseridos. Não é a toa que investimos de nós mesmos, que nos inserimos nele e fazemos dele nosso constructo. Não foi a toa que naturalmente se construíram momentos inesquecíveis, risadas gostosas, carícias adocicadas, momentos que nos fizeram sentir seres humanos. O bom seria que, mesmo depois de as cortinas terem sido abaixadas, o respeito e o carinho continuassem, afinal de contas, mesmo tendo representado e preenchido uma pequena fração se comparado a toda uma existência, foram momentos que nos protagonizaram deleite, nos fizeram reviver alegrias jaz perdida, momentos inéditos e embates de superação. Assim é o palco da vida, não precisamos esquecer uma cena, uma peça, tampouco seus protagonistas. Lembrar dos erros na atuação: pra que, se quando no palco estivemos o que nos fizeram felizes foram os momentos perfeitos?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Psicoterapia

Eu vou pagar a conta do analista pra nunca mais ter que saber quem eu sou (Cazuza - Ideologia)

Deveria


Deveria


Fujo de mim



Sara - Starship


(Hey Sara) Love me like no one has ever loved me before?


(And Sara) Hurt me, no one could ever hurt me more?                                                                                          


...  Why did it, why did it all fall apart?

Segredos


Inquietude


Quantas guerras terei que vencer 
por um pouco de paz?!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Fantasma


Os fantasmas existem, estão em nós, estão ao nosso redor, somos nós, estão logo ali em Veneza... Está nos meus olhos que olham dentro de você e percebe a constância de sua presença em você, não mais que em mim. Talvez por isso, esteja eu diferente, achando as coisas tão estranhas ultimamente. Não que nada esteja no lugar errado! Não que nada esteja no lugar certo! Louco me acusavam, mas ele estava lá, ele esta aqui, ele estava ali. Mas, apenas a possibilidade de sua presença amaldiçoa meus passos, minhas palavras, meus pensamentos. Sem esse fantasma, minha vida poderia ser quase completa, seria poeta, continuaria não tendo um vintém, mas estaria em liras à estrela dos meus cândidos amores. Mas, o fantasma nada mais é que minha criação: alimentá-lo ou deixá-lo passar fome? Dependeu de mim! Tornou-se, de julho a outubro, o monstro que ajudou a destruir-me. Criei-o, ao invés de tê-lo matado. Mesmo distante, presente em espírito. Ausente, mais presente que eu. Vi este sinais deste fantasma nas noites de inquietude, nas noites em que teu silencio me atirava a um poço de pensamentos improváveis. Senti-o, pela primeira vez na mensagem subliminar de uma borboleta em um relógio. A borboleta, sinal da teoria do caos.  Relógio sinônimo da passagem das eras, das mudanças. Na conversa tola de outrem, na malicia ingênua e na expectativa do príncipe encantado no cavalo branco... Não, este fantasma nasceu da minha ausência, da falta que ficou na minha ausência. Nem sabia que fantasmas existiam, não soube que era vulnerável a fantasmas. Este fantasma não sabe ser amigo ou inimigo. Mas, me trás medo, me dá arrepios. Torna-me garoto, mais imaturo que o sou. Torna-me a carne pútrida comida pelos abutres. Eu nunca tive medo do escuro, mas sempre pedia a luz acessa. Agora, tenho medo do escuro e mesmo com luzes acesas, durmo por baixo do cobertor. Ouço seus passos no espaço virtual, vejo suas pegadas nas linhas telefônicas, vejo sua sombra nas mensagens que circulam discretamente em sinais de SMS. Ele me faz perceber minha insignificância e, aos poucos, torna-se o verme que primeiro roe as frias carnes do meu cadáver, roubando minha alegria, meus sonhos e expectativas, meu castelo e minha princesa... Como a noite que esconde as sombras das árvores, nada acontece, exceto o meu medo do fantasma. Bem que o mundo poderia ser alienado dos fantasmas. Como o mundo não tirara de mim este medo dorme com minha mãe em camas iguais minh’alma, pra não ser padecer do coração ao lembrar o fantasma. Mas, o fantasma, me tirou algo do qual jamais voltou. Eu o entreguei algo do qual jamais consegui retomar. Então, tendo como justificativa a existência do fantasma, me perco em meu próprio medo! Quantas vezes acordei pensando desafia-lo no dia seguinte? Quantas vezes pensei em esquecer de sua existência e viver um dia de cada vez? Quantas vezes tentei me convencer de que ele não existia? Quantas vezes tentei me convencer de que ele existia? Quantas vezes pensei ouvi-lo virtualmente? Quantas vezes pensei ver suas pegadas virtualmente? Quantas vezes tive certeza de sua existência. Sua presença custa a minha ausência. Ele nasceu na minha ausência, deixei-o crescer na minha presença! Não é justo. Ninguém consegue ouvir-me, entender meus medos, anseios, duvidas e descrenças. Nem tu, estrela dos meus cândidos amores, me ouves e me entendes. Nem tu me dás um vintém de razão. Do contrário, acusam-me de loucura! Louco, vês fantasmas? És psicótico! Chamam-me de imaturo. Criança, vês fantasma? Cresces e não mais o verá! Atiram-me a frente do caminho uivos de lobisomem, vassouras de bruxas, pegadas de bicho papão e orelhas de papa figo... Por cima, ainda me apagam as luzes e causam ruídos estranhos... Tenho medo! Não estou fugindo por que quero, fujo por medo, por reconhecer-me na figura de pequena significância perante meus medos, perante um fantasma distante. Os deuses não me abençoaram com a coragem dos bravos, não me deram o poder de encantar-te, de prender tua atenção mesmo quando ausente. Como última tentativa de resgatar-te do fantasma, cândida estrela dos meus amores, respira, chama-me, para que saibas que estás viva e aprecias minha coragem idônea. Mexes ao menos um dedo, dás ao menos um suspiro, ao menos um. Trocas à atenção de um semideus pelo amor de um mero mortal! A vida na eternidade é enfadonha. Vem viver comigo o vulto da existência, vem? Triste ou alegre serás amada. Chorando ou sorrindo serás amada. Quem te cuida sou eu, quem chora por ti, sou eu, quem sonha por ti sou eu, quem luta por ti sou eu... Não, ela  dorme, dorme... Tem o espirito quebrantado, a  alma cansada, o espirito contristado. Não me escuta, não se escuta. Muitas vozes calam minha voz, muitas vozes a deixa inaudível. Não se acha em mim coragem de aproximar-me para conferir-lhes vida. Ele é o bicho e eu o mortal. Nascido fui da mera mulher mortal: estou aquém na existência humana. O que me cabe senão, contra minha vontade e, a favor da conveniência dos meus medos, diante de minha insignificância, recolher-me a minha mísera condição e assassinar a estrela de meus cândidos amores? Mísero fantasma, que habitas as extremidades da Veneza brasileira: a ti entrego meu corpo para servir-te de riso, de álibi para com os amigos no píer enaltecer-te por ter-me tomado à estrela dos meus cândidos amores. Dedico a ti, como vencedor, minhas lágrimas de tristeza e solidão, o suor do medo que meu rosto exalou na febre a quarenta graus, meu suspiro de cansaço ao correr para longe de ti e, meu sangue aspergido no chão. A ti, que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Palavras de alguém com a indiferença estúpida de um cego e o ar indolente de um chinês idiota – Calígula de Odisseia.




Acordei cedo e logo de cara no meu facebook, um amigo me deixou uma frase postada na linha do tempo - seja em você mesmo a mudança que quereis no outro. Que linda frase, maravilhosa, que verdade. Alem, disso, vai bombar, a galera vai curtir e comentar. Opa, posso bater recordes de aceitação e ser reconhecido socialmente. Então, pensei e pensei - coisa rara de eu fazer - comigo mesmo. Que coisa vazia, palavras e nada mais. Pense bem, Jesus fazia e depois subia o monte pra dizer, Gandhi fazia e depois ia pras ruas dizer, Buda pensava, fazia e depois escreveu. Poxa, precisamos de fatos e atos e não apenas de palavras. Logo sobreveio a seguinte frase - Os estúpidos apenas colocam frases no facebook, os ajuizados postam frases e as praticam, os sábios as praticam sem nada dizer -. Agora sim, acertei. Perae, poxa, de novo, cai no vício das frases!!! Ou seja, justificando as unanimidades de outrem com minha própria unanimidade, que discrepância. Então, estúpido me provei mais uma vez. Xiiii, eu, por outro lado, compartilho de frases que não sei se são certas e que muitas vezes vão de encontro aos meus princípios porque alimentam temporariamente meu ego, ou seja posto elas la no face porque elas me convém naquele momento. Ta certo, posto elas la porque são bonitinhas também, se parecem com minha situação atual e a galera curte. Ai eu curto também e compartilho como se fosse à verdade mais absoluta do mundo. Mas, ao mesmo tempo sempre me esqueço de lembrar que minhas frases podem magoar alguém! Poxa, que coisa confusa. Então devo parar de compartilhar pra não magoar as pessoas. Novamente, confuso me tornei. Nem eu mesmo entendo, só sei que penso e penso, a nada sei, porque continuo compartilhando e escrevendo as mesmas palavras repetidas. Esta tal de linha do tempo torna-se tão extensa que me perco nela mais do que me perco andando nas linhas do meu próprio tempo. Ha, se a vida no facebook fosse semelhante a vida real, estaria eu `com a indiferença estúpida de um cego e o ar indolente de um chinês idiota`! Mas, como o facebook não imita em nada a vida real e é um museu de grandes novidades, estou agora, `com a indiferença estúpida de um cego e o ar indolente de um chinês idiota`! Tenho nada contra os chineses (Sou Afroindigena. Sim e? Tenho nada contra os idiotas (eu me amo, uma paixão um pouco masoquista, admito). Tenho contra os cegos (Afinal de contas, alguém viu algo?). De hoje em diante, não posto mais frases no facebook (Há ta, acredito! Só aqui já são varias unanimidades num único texto)!