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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Madrugada de 27 de junho de 2013: devaneios de um suspeito

Esta noite me questionava sobre o amor.

Gente, o que é o amor?

Independentemente de sua vertente (Agape, Philos e Eros) o amor deveria privar pela própria felicidade e pala de outrem, deveria ser perene, verdadeiro, um sentimento racional, mas que diante das dificuldades desse combustível para realizar grandes coisas para preservação do sentimento. Deveria aquele que não exigisse provas, que ele por si só, no dia a dia, fosse uma prova vívida de como pessoas de diferentes raças, credo, formação social e econômica, por um milagre chamado amor, que já fosse a prova mais vívida de amor!

Em algum lugar eu li que a morte do primeiro amor desfigura a alma e espírito e jamais seremos os mesmos.

Sempre evitei que este dia chegasse. Sim, o dia em que eu pudesse amar uma mulher. Exatamente por prevenção ao seu último momento: o dia em que ambos se olham estranhamente e esquecem o que passou e, pelo menos um dos lados se desconfigura.
É um movimento estranho e contraditório!

Claro, o amor, aquele primeiro sentimento despertado por alguém, e único, diga-se de passagem, pois o que vem depois torna-se paixão, é um sentimento infantil. Por ele você sente descompassado coração, você visa o interesse alheio antes que o seu e, muitas vezes abre mão do seu próprio. É aquele sentimento da música de Roberto Carlos, Rotina. “O dia vai passando, a tarde vem e pela noite eu espero. Vou contando às horas que me separam de tudo aquilo que mais quero”.

Então, passo a me perguntar: Depois de tudo isso, onde fica a cumplicidade, amizade, o respeito, o bem querer do outrem?

Claro, uma coisa é um relacionamento não dar certo e seguir em frente. Mas, isso quer dizer que os sentimentos de outrora foram todos apagados? Amor é a penas a vontade de ter a outra pessoa para si, na cama, na vida pessoal, tê-la na forma Eros?

Incrível que, por mais melindrosa pareça ser esta pergunta, às vezes é o que nos resta. Desde pequeno vi tantos quantos casos de amores possíveis e impossíveis acabarem em mágoa, ódio, desilusão e estranhamento e embotamento afetivo.

É necessário? Isso não provaria o contrário, que o sentimento anterior era superficial? Antes do amor, não existe amizade e cumplicidade? Antes do amor Eros, não deveria existir as outras manifestações?




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