Esta noite me questionava sobre o
amor.
Gente, o que é o amor?
Independentemente de sua vertente
(Agape, Philos e Eros) o amor deveria privar pela própria felicidade e pala de
outrem, deveria ser perene, verdadeiro, um sentimento racional, mas que diante
das dificuldades desse combustível para realizar grandes coisas para
preservação do sentimento. Deveria aquele que não exigisse provas, que ele por
si só, no dia a dia, fosse uma prova vívida de como pessoas de diferentes
raças, credo, formação social e econômica, por um milagre chamado amor, que já
fosse a prova mais vívida de amor!
Em algum lugar eu li que a morte do
primeiro amor desfigura a alma e espírito e jamais seremos os mesmos.
Sempre evitei que este dia
chegasse. Sim, o dia em que eu pudesse amar uma mulher. Exatamente por
prevenção ao seu último momento: o dia em que ambos se olham estranhamente e
esquecem o que passou e, pelo menos um dos lados se desconfigura.
É um movimento estranho e
contraditório!
Claro, o amor, aquele primeiro
sentimento despertado por alguém, e único, diga-se de passagem, pois o que vem
depois torna-se paixão, é um sentimento infantil. Por ele você sente
descompassado coração, você visa o interesse alheio antes que o seu e, muitas vezes
abre mão do seu próprio. É aquele sentimento da música de Roberto Carlos,
Rotina. “O dia vai passando, a tarde vem e pela noite eu espero. Vou contando às
horas que me separam de tudo aquilo que mais quero”.
Então, passo a me perguntar: Depois
de tudo isso, onde fica a cumplicidade, amizade, o respeito, o bem querer do
outrem?
Claro, uma coisa é um relacionamento
não dar certo e seguir em frente. Mas, isso quer dizer que os sentimentos de
outrora foram todos apagados? Amor é a penas a vontade de ter a outra pessoa
para si, na cama, na vida pessoal, tê-la na forma Eros?
Incrível que, por mais melindrosa
pareça ser esta pergunta, às vezes é o que nos resta. Desde pequeno vi tantos
quantos casos de amores possíveis e impossíveis acabarem em mágoa, ódio,
desilusão e estranhamento e embotamento afetivo.
É necessário? Isso não provaria o
contrário, que o sentimento anterior era superficial? Antes do amor, não existe
amizade e cumplicidade? Antes do amor Eros, não deveria existir as outras manifestações?
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