Está fazendo um ano que nossas vidas começaram juntas a desandar. Perscruto-me sobre o que de lá pra cá tenho construído dentro do meu ego. Sobre o que mesmo escreverei amanhã lá pelas tantas da madrugada? Talvez meus críticos adorarão quando minha diversão priorizar-se apenas a um quarto escuro numa cansativa espera pela loucura. Talvez até concluam coisas boas a meu respeito. Ou até mesmo, na vicissitude da dopamina, pessoas laicas, aquém da compreensão pós-moderna, concluam que, em algum momento de um poente qualquer, que meu comportamento estivera atrelado ao martirizar d’alma: como se finalmente após a loucura, eu estivesse, enfim alcançado a razão!
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