Febril, gélido corpo desbotava na madrugada de 13 de setembro
Risonho, doses de uma saudade aflorou,
Ela descia lentamente do céu e sentava ao lado do lastro da minha cama,
Encostava-me a mão ao rosto e, acariciando-o, ressoava:
- Eu estou aqui!
Repassei a minha vida, desde aquele dia da guarina...
Saudades, voltei e por algum momento, gozo senti,
Mas, o ingênuo, aos tropeços, se foi,
E eu fiquei só, comigo mesmo.
Inevitável voz indolente na centelha febril de consciência
Uma verdade despertou:
- Febril, tem ninguém ao teu lado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário