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domingo, 14 de setembro de 2014

13 de setembro


Febril, gélido corpo desbotava na madrugada de 13 de setembro
Risonho, doses de uma saudade aflorou, 
Ela descia lentamente do céu e sentava ao lado do lastro da minha cama,
Encostava-me a mão ao rosto e, acariciando-o, ressoava: 
- Eu estou aqui!

Repassei a minha vida, desde aquele dia da guarina...
Saudades, voltei e por algum momento, gozo senti,
Mas, o ingênuo, aos tropeços, se foi,
E eu fiquei só, comigo mesmo.
Inevitável voz indolente na centelha febril de consciência
Uma verdade despertou:

-  Febril, tem ninguém ao teu lado!

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