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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Enila


Mulher, mulher...

Quimera de meu ultimo desterro
Etérea Deusa de meus insanos pensamentos

Mulher, divindade física.
Fêmea primaria da criação
Segredo segregado, biótipo de Sophia.

Em teus austeros tempos
Que os anos não os trazem mais
Eram tempos,
Tempos estes que a fibra
Que ao seio enlaça dor vivente
Transcendia da máscula presença
De ti, linda flor, ao rochoso
E gélido coração.

Eu não sei bem ao certo o que houve
Apenas mudaram as estações
E eu também mudei.

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