Eu vejo o dia que passou
Penso na noite que virá depois
Penso o amor e vivo a esperança
Eu vejo a vida emanar
E passar diante dos meus olhos
Eu vejo um ser,
Um triste e esquecido
Um mísero poeta
Ele teve temores
Anseios e amores pedidos
Viveu platonicamente
Uma doce donzela
Viu o amor desabrochar
No seio de uma virgem
Viu o amor cristalizar-se
No sorriso
No olhar de uma odisséia
Veio o vento
Veio a chuva
Caiu a tempestade
A as gotas do orvalho vadio
Acordaram-no do
Nirvana psicótico de um sonho;
Morreu o poeta!
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