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quinta-feira, 25 de abril de 2024

22/10/2007

 Dos sonhos quando nasci

Descrente me criei

No pálido andar

De caminhos perdidos

Me fiz passar

Longe de ilusões de lua

 

Das trevas quando cresci

Mórbido me fiz

Duvidando minhas duvidosas crenças

No amor que encanta o arco Iris

 

Vivo na ignorância.

Coveiro de sonhos perdidos

Cultivei um coração insemeável.

Meu seio – duro feito à morte

Feroz como o orgulho ferido

 

Me fiz na taberna do desamor

Na matéria impura,

Do negro na página escura

 

Então, na morte adormeci

Na primavera fagueira despertei

Entrementes, murcha flor

Parecia ser...

Minha flor de lis encontrou a mim.

 

Das trevas mórbidas

Meu seio se afastou

A vida – sim, começou

E desde então

Padeço a sorrir

Como raiz de flor de lis.

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