Uma irmã
Uma amiga
Uma mulher
Nada mais que nada me possuísse
Nunca aos olhos fitei
Jamais ao seio
Ardil paixão senti
Mas, de repente
Do casulo fez-se a borboleta
Da nascente fez-se o rio
E tudo era o que não era mais
Eu vi, eis
O despertar de uma virgem,
Seus seios pálidos
Quentes e cuneiformes
Vi fantasias
Orgias platônicas,
Ânsias e desejos
E aos olhos sorrateiros
Senti tamanho desejo
Minha irmã, amiga
Mulher aos olhos de mostrou
Ao corpo da donzela
Curvilíneos desejos senti
Ao colo a tomei
Do seu fruto bebi
Atenuei seu corpo nu
Sobre o leito dos amores profanos
Era macio o seio de virgem
Em orgias, sussurramos ardentemente
A liberdade d’amor
Era doce colo de virgem
Eram infantis seus gemidos
Era ardente a paixão viril
Que fortuitos, volvemos noite adentro.
Era uma mulher
Era uma amiga
Era minha irmã.
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